Entenda as diferenças entre Guarda Unilateral e Guarda Compartilhada

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Entenda as diferenças entre Guarda Unilateral e Guarda Compartilhada

Entenda as diferenças entre Guarda Unilateral e Guarda Compartilhada

A guarda compartilhada e a guarda unilateral são duas formas de regulamentar a convivência dos filhos quando os pais se separam.

A guarda compartilhada é uma forma de responsabilidade parental em que ambos os pais têm o direito e a responsabilidade de tomar decisões sobre o bem-estar dos filhos. Ressalta-se que criança terá uma residência fixa, e será a que melhor atender as suas necessidades.

Já a guarda unilateral é quando apenas um dos pais tem a responsabilidade exclusiva de tomar decisões sobre os filhos, enquanto o outro as supervisiona.

A legislação brasileira reconhece a importância da guarda compartilhada como uma forma de promover a participação igualitária dos pais na criação dos filhos. O Código Civil estabelece que, na ausência de acordo entre os pais, a guarda compartilhada deve ser considerada.

Vantagens e Desvantagens da Guarda Compartilhada

Vantagens

– Fortalece o vínculo entre os pais e os filhos;

– Permite que a criança cresça com a presença e o apoio de ambos os genitores;

– Estimula a cooperação e a comunicação entre os pais.

Desvantagens

– Requer uma boa comunicação e cooperação entre os pais;

– Pode ser difícil conciliar agendas e tomar decisões conjuntas;

– Pode gerar conflitos e disputas legais, caso os pais não consigam chegar a um consenso.

Vantagens e Desvantagens da Guarda Unilateral

Vantagens

– Facilita a tomada de decisões, pois apenas um dos pais é responsável por elas;

– Evita conflitos e disputas que possam surgir em situações de guarda compartilhada;

– Permite uma maior estabilidade e rotina para a criança.

Desvantagens

– Pode dificultar o vínculo com o outro genitor;

– Coloca uma carga maior de responsabilidade em um dos genitores (pai ou mãe);

– Pode gerar sensações de abandono e frustração na criança.

A decisão sobre o tipo de guarda a ser estabelecida deve sempre levar em consideração o melhor interesse da criança. Não existe uma fórmula única que sirva para todos os casos. Cada família é única e deve ser avaliada individualmente.

O diálogo, a compreensão e o respeito mútuo são fundamentais para a construção de acordos que beneficiem os filhos.

Dra. Tatiana Luiza de Souza

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